quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tentando escrever

Devido ao combo falta de tempo/inspiração/coragem para escrever por aqui, vou fazer um serviço preguiçoso e apenas copiar desses textículos que a gente recebe por e-mail aqueles que eu julgar interessante. No lugar de ficar encaminhando e-mails que, recebidos, sigam direto para a lixeira, aqui quem quiser ler, que leia; se não quiser..
Para iniciar essa "era" de ctrl+c, ctrl+v, vou fazer uma homenagem tardia ao dia do amigo com um texto que, no e-mail, foi atribuído a Oscar Wilde:

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim LOUCO E SANTO. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo LOUCO. Quero os SANTOS, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo LOUCOS E SANTOS, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.